Atravesso o sertão da minha alma
pedras,
rios
e pálidos capins,
Neste sertão que atravesso
répteis vis,
livres quadrúpedes,
e também borboletas anis,
Grande sertão...
de sol ardente,
de céu muito fundo,
e de chuva que lava e sacia cada pedacinho deste mundo,
Sertão vivo...
de bicho grilo,
de pirilampo e alazão,
E atravesso e ando, e busco, e cavo e divago minha razão de ser vivente.
Ê sertão meu, alma minha.