Cadê aquela razão que pairava por aqui,
voou feito passarinho assustado quando me aproximei...
Então hoje sorrio e bebo da fonte da liberdade,
essencial para minha vida, meu sorriso
bebo dessa água que me inqueta e alimenta...
e o passarinho voa!
Liberta eu pulo pro abismo, grito e salto...
Estou nos ares,
sujeito aos ventos e tempestades,
trovões e claridades!
Vejo horizontes azuis,
e quando olho bem ali
aquele passarinho,
absolutamente necessário,
em razantes sempre ao meu lado!
segunda-feira, dezembro 03, 2007
segunda-feira, outubro 29, 2007
Dou de ombros
Dou de ombros pro medo
e planto o canto do vento.
Dou de ombros para aqueles que fingem sentir o que sinto
e colho a esperança que brota e floresce.
Sinto que o sol me abraça, me aquece
e espanta o frio daquele sentimento.
Dou de ombros, não invento,
dou basta àqueles que insistem no desalento.
Pois meu céu, quero mais azul,
meu caminhar mais dançante,
meu sorriso, largo e aparente.
Dou de ombros... e sigo em frente!
e planto o canto do vento.
Dou de ombros para aqueles que fingem sentir o que sinto
e colho a esperança que brota e floresce.
Sinto que o sol me abraça, me aquece
e espanta o frio daquele sentimento.
Dou de ombros, não invento,
dou basta àqueles que insistem no desalento.
Pois meu céu, quero mais azul,
meu caminhar mais dançante,
meu sorriso, largo e aparente.
Dou de ombros... e sigo em frente!
Vida
Corro embaixo da chuva
molho o corpo suado
seco com o vento ameno
bebo a água da bica
sustento minha alma
que dança e sorri para a vida
movimento intenso
esperança e fé
coisa Divina!
molho o corpo suado
seco com o vento ameno
bebo a água da bica
sustento minha alma
que dança e sorri para a vida
movimento intenso
esperança e fé
coisa Divina!
quinta-feira, outubro 11, 2007
Poros meus (II)
Não canto para comunicar
canto as extremidades do meu corpo
pranto santo
riso solto
cadência
meu caminhar
canto o movimento
força
miséria
emoção
isso vem de dentro, é concreto
da alma, essa incorpórea
não canto para comunicar
desato tudo
apenas canto
de braços abertos
e coração destampado
trasbordo alma minha
poros meus.
Por isso canto.
canto as extremidades do meu corpo
pranto santo
riso solto
cadência
meu caminhar
canto o movimento
força
miséria
emoção
isso vem de dentro, é concreto
da alma, essa incorpórea
não canto para comunicar
desato tudo
apenas canto
de braços abertos
e coração destampado
trasbordo alma minha
poros meus.
Por isso canto.
sexta-feira, setembro 21, 2007
Ainda inocente
Quem dera eu fosse criança,
quem dera ainda inocente,
entregue à magia dos ventos,
aos encantos da mente...
quem dera eu fosse criança,
entregue à graça da Vida,
entregue às fantasias
à sorte contente...
quem dera eu fosse criança,
entregue aos risos frouxos,
aos saltos, texturas e cores,
entregue aos sonhos pulsantes...
é... quem dera eu fosse criança,
quem dera ainda inocente.
segunda-feira, agosto 27, 2007
Divido meu caminhar
eu divido o que como,
o que bebo,
a taça e o amuleto.
eu divido o vinho,
o sangue e o travesseiro.
divido meus lençóis e meu contentamento.
porções de dias lentos,
o vazio e o cheio,
o passo forte e o vacilar.
divido sim,
a vida,
a cama,
minha soma,
meu sonhar.
com ele vale a pena o caminhar.
Para ele, o Fernando, motivo do meu sorriso ser mais largo!
o que bebo,
a taça e o amuleto.
eu divido o vinho,
o sangue e o travesseiro.
divido meus lençóis e meu contentamento.
porções de dias lentos,
o vazio e o cheio,
o passo forte e o vacilar.
divido sim,
a vida,
a cama,
minha soma,
meu sonhar.
com ele vale a pena o caminhar.
Para ele, o Fernando, motivo do meu sorriso ser mais largo!
sexta-feira, agosto 24, 2007
terça-feira, julho 31, 2007
Cumplicidade
Uma face lava a outra
e as mãos se aquecem
os lábios emudecem
nada de ilusão
o silêncio é puro
e o pranto, santo
e minha face, sua face.
e as mãos se aquecem
os lábios emudecem
nada de ilusão
o silêncio é puro
e o pranto, santo
e minha face, sua face.
quinta-feira, junho 28, 2007
... o ciúme é assim
o ciúme é assim...
liquido denso
suco branco
que enche o copo
meio copo
cheio o copo
farta o copo
e abundante...
derrama
e no chão
preenche o ladrilho
é...
e some o brilho...
o ciúme é assim.
liquido denso
suco branco
que enche o copo
meio copo
cheio o copo
farta o copo
e abundante...
derrama
e no chão
preenche o ladrilho
é...
e some o brilho...
o ciúme é assim.
sexta-feira, junho 01, 2007
Ê sertão meu
Atravesso o sertão da minha alma
pedras,
rios
e pálidos capins,
Neste sertão que atravesso
répteis vis,
livres quadrúpedes,
e também borboletas anis,
Grande sertão...
de sol ardente,
de céu muito fundo,
e de chuva que lava e sacia cada pedacinho deste mundo,
Sertão vivo...
de bicho grilo,
de pirilampo e alazão,
E atravesso e ando, e busco, e cavo e divago minha razão de ser vivente.
Ê sertão meu, alma minha.
pedras,
rios
e pálidos capins,
Neste sertão que atravesso
répteis vis,
livres quadrúpedes,
e também borboletas anis,
Grande sertão...
de sol ardente,
de céu muito fundo,
e de chuva que lava e sacia cada pedacinho deste mundo,
Sertão vivo...
de bicho grilo,
de pirilampo e alazão,
E atravesso e ando, e busco, e cavo e divago minha razão de ser vivente.
Ê sertão meu, alma minha.
segunda-feira, maio 07, 2007
quinta-feira, maio 03, 2007
quarta-feira, abril 25, 2007
... me perdôo
me perdôo pelo ódio que as vezes sinto do mundo,
me perdôo pela ira aliada a mágoa que corre em minhas veias,
me perdôo pela solidão que por vezes assola minha vida,
me perdôo por perseguir tolas intrigas,
sim, me perdôo,
pois sou osso,
sou gente,
carne e sangue quente...
sou aquilo que nasce,
sobrevive e admite
é no perdão que se dissipam as negras nuvens de minh´alma.
me perdôo pela ira aliada a mágoa que corre em minhas veias,
me perdôo pela solidão que por vezes assola minha vida,
me perdôo por perseguir tolas intrigas,
sim, me perdôo,
pois sou osso,
sou gente,
carne e sangue quente...
sou aquilo que nasce,
sobrevive e admite
é no perdão que se dissipam as negras nuvens de minh´alma.
sexta-feira, abril 20, 2007
Minha mãe, sorte minha!
Tive uma grande sorte na vida! Deus me deu a mãe que tenho. Minha mãezinha, mâinha, mamy... é... meu colo, meu solo, meu banho morno, meu agasalho, é... ela é a azeitona da minha empada, assim... imprescindível.
Amanhã é dia dela, bom seria se o presente fosse um mundo de sonhos, balões coloridos, muitas flores e a paz em suas mãos, sei que este último ela dividiria com aprazia, sem susto ou receio!
Mãe, minha mãe querida, ela é assim... divina presença, a lua do meu mar, a brisa da minha manhã... como dizer o amor que guardo no peito, e além dele a gratidão por ser também meu pai, essa é minha mãe. Sorte minha!
Para Ivete, quem me gerou, me deu amor e me mostrou o caminho.
Amanhã é dia dela, bom seria se o presente fosse um mundo de sonhos, balões coloridos, muitas flores e a paz em suas mãos, sei que este último ela dividiria com aprazia, sem susto ou receio!
Mãe, minha mãe querida, ela é assim... divina presença, a lua do meu mar, a brisa da minha manhã... como dizer o amor que guardo no peito, e além dele a gratidão por ser também meu pai, essa é minha mãe. Sorte minha!
Para Ivete, quem me gerou, me deu amor e me mostrou o caminho.
terça-feira, abril 17, 2007
Harmonia
A harmonia é mais importante que qualquer outro "evento" que abraça a alma, pois é com ela, com a harmonia, que você se torna capaz de atribuir sentidos mais valiosos, mais ricos, mais saborosos e belos a tudo que está a sua volta. Este é sem dúvida um dos segredos, mas continuo a procura, sempre... é preciso mergulhar...
Ela
ela
uma pessoa comum
sobre a soleira iluminada
uma moça acanhada
sob o sol de manhã
ela
uma pessoa comum
sobre a soleira iluminada
pensa leve
olhar ao longe
sente a brisa polar
ela
uma mulher ao acaso
se encanta e canta
sempre na corda bamba
da brisa
da lida
e claro, da vida
ela
sobre a soleira iluminada
uma pessoa comum.
uma pessoa comum
sobre a soleira iluminada
uma moça acanhada
sob o sol de manhã
ela
uma pessoa comum
sobre a soleira iluminada
pensa leve
olhar ao longe
sente a brisa polar
ela
uma mulher ao acaso
se encanta e canta
sempre na corda bamba
da brisa
da lida
e claro, da vida
ela
sobre a soleira iluminada
uma pessoa comum.
sexta-feira, abril 13, 2007
quinta-feira, março 29, 2007
(...) minutos de ameaça (...)
hoje... melhor esquecer, mas preciso escrever... esta é minha arma... meu viver.
momentos de angústia... roubaram nossa paz, furtaram nosso azul... é, ganhamos mais um sobrenome, o medo. e ele insiste em tomar nossa calma e o temor visita nossa alma.
hoje... alvoroçam nosso sangue! mas há de haver uma saída! não faremos nada? qual será a linha da chegada? verdade que estamos rodeados de mentes fétidas, pobres almas, que ferem, violentam, molestam, machucam, podres medíocres! o nada como ocupação, o crime sua razão... vermes dementes.
mas não seqüestram nossa moral, não destroem nossa ética e jamais nosso caráter, "coisa" de gente "decente", de ser "humano", mentecaptos não conhecem este valor... aquelas almas sem atributos e muito rancor, "seres" outros que não são gente, seres deprimentes, são mesmo delinqüentes.
mas há de haver uma saída! pois acredito em "gente", essa insistente, trabalhadora e envolvente, gente de fé e esperança... brilho e perseverança, é... e eu que insisto em acreditar nisso, por isso vivo, respiro e grito: HÁ DE HAVER UMA SAÍDA! QUERO DE VOLTA MEU CÉU! MEU SOL! MEU VENTO E MEU CONTENTAMENTO!
momentos de angústia... roubaram nossa paz, furtaram nosso azul... é, ganhamos mais um sobrenome, o medo. e ele insiste em tomar nossa calma e o temor visita nossa alma.
hoje... alvoroçam nosso sangue! mas há de haver uma saída! não faremos nada? qual será a linha da chegada? verdade que estamos rodeados de mentes fétidas, pobres almas, que ferem, violentam, molestam, machucam, podres medíocres! o nada como ocupação, o crime sua razão... vermes dementes.
mas não seqüestram nossa moral, não destroem nossa ética e jamais nosso caráter, "coisa" de gente "decente", de ser "humano", mentecaptos não conhecem este valor... aquelas almas sem atributos e muito rancor, "seres" outros que não são gente, seres deprimentes, são mesmo delinqüentes.
mas há de haver uma saída! pois acredito em "gente", essa insistente, trabalhadora e envolvente, gente de fé e esperança... brilho e perseverança, é... e eu que insisto em acreditar nisso, por isso vivo, respiro e grito: HÁ DE HAVER UMA SAÍDA! QUERO DE VOLTA MEU CÉU! MEU SOL! MEU VENTO E MEU CONTENTAMENTO!
quinta-feira, março 22, 2007
Coloridamente cinza
Um céu cinza, coloridamente cinza... nada opaco!
Meus passos ficam menos densos nesses dias... simples assim...
coloridamente cinza... nada opaco!
segunda-feira, março 19, 2007
Chá com poesia
Eu e minha amiga iremos nos encontrar amanhã às 17 horas para mais um chá.
Exatamente 17 horas e 15 minutos a contar deste momento.
Amanhã aos 15 para as 17 eu vestirei meu casaco e andarei em direção à casa de chás, já sinto o amanhã... a cor do céu, um tom quase cinza, um cinza de muita cor... nada opaco... ao caminhar sentirei a brisa em meu rosto, escutarei meus sapatos tocando as folhas secas... outono.
Minha amiga e eu, amanhã aos 15 para as 17 horas trancaremos as portas de nossas casas, desceremos as escadas e atravessaremos a avenida mais turbulenta da cidade... passos quase embriagados, mais um encontro.
Eu e minha amiga, minha amiga e eu... aos 15 para as 17 horas... ela colocará seu cachecol marrom e ao mesmo instante caminharemos em direção a casa de chás... seus sapatos de verniz vermelhos... imagino seus passos... largos passos... posso escutar o seu ritmo multicor...
ahhh... mais uma tarde de histórias e poesias, é, eu e minha amiga, minha amiga e eu... belas surpresas ela guarda para mim, confissões secretas, razão e fé, maravilhas e êxtases, sobressaltos e alegrias, além das fantasias... é claro... tudo isso em apenas um encontro, na casa de chás... é... às 17 horas, eu e minha amiga... aquela que costuma brincar com o destino e declamar a vida, ela é assim... toda poesia!
* para Juju (Linda, linda)
Exatamente 17 horas e 15 minutos a contar deste momento.
Amanhã aos 15 para as 17 eu vestirei meu casaco e andarei em direção à casa de chás, já sinto o amanhã... a cor do céu, um tom quase cinza, um cinza de muita cor... nada opaco... ao caminhar sentirei a brisa em meu rosto, escutarei meus sapatos tocando as folhas secas... outono.
Minha amiga e eu, amanhã aos 15 para as 17 horas trancaremos as portas de nossas casas, desceremos as escadas e atravessaremos a avenida mais turbulenta da cidade... passos quase embriagados, mais um encontro.
Eu e minha amiga, minha amiga e eu... aos 15 para as 17 horas... ela colocará seu cachecol marrom e ao mesmo instante caminharemos em direção a casa de chás... seus sapatos de verniz vermelhos... imagino seus passos... largos passos... posso escutar o seu ritmo multicor...
ahhh... mais uma tarde de histórias e poesias, é, eu e minha amiga, minha amiga e eu... belas surpresas ela guarda para mim, confissões secretas, razão e fé, maravilhas e êxtases, sobressaltos e alegrias, além das fantasias... é claro... tudo isso em apenas um encontro, na casa de chás... é... às 17 horas, eu e minha amiga... aquela que costuma brincar com o destino e declamar a vida, ela é assim... toda poesia!
* para Juju (Linda, linda)
sexta-feira, março 02, 2007
Pouco denso
Num dia brando de março,
me senti a vontade!
Riso frouxo!
Mergulhei na alegria,
no brilho simples do contentamento!
Intenso!
Como nas lembranças boas...
Um banho de rio profundo!
Uma dança inebriante!
Um delicado sentimento!
O perfume do vento!
O cantar do silêncio!
O brilho dos olhos!
O fascínio das descobertas!
O furor da surpresa!
O gosto de infância!
Um caminhar pela alma!
Um mundo adorável!
Pouco denso.
me senti a vontade!
Riso frouxo!
Mergulhei na alegria,
no brilho simples do contentamento!
Intenso!
Como nas lembranças boas...
Um banho de rio profundo!
Uma dança inebriante!
Um delicado sentimento!
O perfume do vento!
O cantar do silêncio!
O brilho dos olhos!
O fascínio das descobertas!
O furor da surpresa!
O gosto de infância!
Um caminhar pela alma!
Um mundo adorável!
Pouco denso.
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Pulsar vivente
Sou ser, ser outro, que me junto no gosto, que crê noutro,
somo passos para andar.
Sou ser, ser resoluto, marcho firme, tenho pulso,
subtraio a euforia e ganho no caminhar.
Sou ser, ser de esforço, luto, suo, tenho porto,
divido contentos para somar.
Sou ser, ser humano, e como de costume, ser pulsante, que comove, canta e sente.
Sou ser, ser torto e quente, sou gente de pulsar vivente.
somo passos para andar.
Sou ser, ser resoluto, marcho firme, tenho pulso,
subtraio a euforia e ganho no caminhar.
Sou ser, ser de esforço, luto, suo, tenho porto,
divido contentos para somar.
Sou ser, ser humano, e como de costume, ser pulsante, que comove, canta e sente.
Sou ser, ser torto e quente, sou gente de pulsar vivente.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Memória
Ofegante abro minha porta,
lá estava ela,
havia uma rede onde descansava os pensamentos,
também havia o mar do céu.
Era tudo confuso,
memórias...
dias leves, outros não.
Normal para quem descobre
o mistério dos rios,
a imensidão do mar,
a fantasia da ciranda.
O ritmo não é exatamente ideal,
mas sempre contínuo,
em ordem e desordem, de mãos dadas ou não.
Tanto faz.
Sei que é fundamental, afinal de contas é preciso seguir sempre, como o rio para o mar.
lá estava ela,
havia uma rede onde descansava os pensamentos,
também havia o mar do céu.
Era tudo confuso,
memórias...
dias leves, outros não.
Normal para quem descobre
o mistério dos rios,
a imensidão do mar,
a fantasia da ciranda.
O ritmo não é exatamente ideal,
mas sempre contínuo,
em ordem e desordem, de mãos dadas ou não.
Tanto faz.
Sei que é fundamental, afinal de contas é preciso seguir sempre, como o rio para o mar.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Amargo castigo
é...lhe tapam a boca e você não sorri.
O abandono lhe sorri. Cerram seu olhos, escondem seu brilho, impedem seu canto... e seu pranto.
Luto sagrado.
Num ímpeto de esperança, se lança, confiança, disputa, luta, e cansa.
Se afoga, lamenta, rasteja, réptil vil.
Agoniza e rola, chão, lama, fadiga.
Último suspiro, poço fundo.
é...lhe tapam a alma.
Amargo castigo.
O abandono lhe sorri. Cerram seu olhos, escondem seu brilho, impedem seu canto... e seu pranto.
Luto sagrado.
Num ímpeto de esperança, se lança, confiança, disputa, luta, e cansa.
Se afoga, lamenta, rasteja, réptil vil.
Agoniza e rola, chão, lama, fadiga.
Último suspiro, poço fundo.
é...lhe tapam a alma.
Amargo castigo.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Poros meus
Não escrevo para comunicar,
escrevo as extremidades do meu corpo,
pranto santo,
riso solto,
clamo linguajar.
Não escrevo para comunicar,
grito manso,
gestos concretos,
gargalho,
gargalo aberto,
certo,
transbordo alma minha,
poros meus.
escrevo as extremidades do meu corpo,
pranto santo,
riso solto,
clamo linguajar.
Não escrevo para comunicar,
grito manso,
gestos concretos,
gargalho,
gargalo aberto,
certo,
transbordo alma minha,
poros meus.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
os olhos dele (nos meus)
A luz dos olhos dele brilharam nos meus...
jamais vi brilhar assim,
como cristais que reluziam mil cores
era sua alma que sorrria,
a esperança que crescia!
Eu quero, quero sim, seus olhos brilhando em mim
sentir o correr dos rios,
a grandeza do mar,
o frescor do outono,
a inocência das cirandas...
tudo na luz dos olhos dele (nos meus)
magia que me fascina,
visão que me alucina... me faz feliz
pois a vida é pra ser
é... e é pra valer!
jamais vi brilhar assim,
como cristais que reluziam mil cores
era sua alma que sorrria,
a esperança que crescia!
Eu quero, quero sim, seus olhos brilhando em mim
sentir o correr dos rios,
a grandeza do mar,
o frescor do outono,
a inocência das cirandas...
tudo na luz dos olhos dele (nos meus)
magia que me fascina,
visão que me alucina... me faz feliz
pois a vida é pra ser
é... e é pra valer!
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
João
"Jão Camaleão" era "Zé Ninguém".
Dia desses conheceu "Maricota", mas essa não era marmota!
Era sim, moça feliz que nem cantiga de roda.
"Zé Ninguém" virou "JOÃO"!
E agora sorri seu coração!
Riso frouxo, sem desgosto...
Um bocadinho de alegria!
Coisa linda!
Dia desses conheceu "Maricota", mas essa não era marmota!
Era sim, moça feliz que nem cantiga de roda.
"Zé Ninguém" virou "JOÃO"!
E agora sorri seu coração!
Riso frouxo, sem desgosto...
Um bocadinho de alegria!
Coisa linda!
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Encontro de mim
"(...) me perdendo que me encontro, procuro o ponto certo e mato o que me atormenta... e sedenta bebo a água, basta a sede. Assim sobrevive em mim a esperança que brota das minhas entranhas... nisso há magia... não me engano. Saciada sigo meu rumo, pois perdendo é que me encontro. Eu sinto (...)"
terça-feira, janeiro 23, 2007
Ele me sorri
a ciranda me leva
não sei o que vi ali
sei para onde vou
o mundo me leva
voltas... voltas... voltas
hoje ando
danço
balanço
amanhã estarei
vejo o sol
é... e ele me sorri.
não sei o que vi ali
sei para onde vou
o mundo me leva
voltas... voltas... voltas
hoje ando
danço
balanço
amanhã estarei
vejo o sol
é... e ele me sorri.
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