sexta-feira, junho 01, 2007

Ê sertão meu

Atravesso o sertão da minha alma

pedras,
rios
e pálidos capins,

Neste sertão que atravesso
répteis vis,
livres quadrúpedes,
e também borboletas anis,

Grande sertão...
de sol ardente,
de céu muito fundo,
e de chuva que lava e sacia cada pedacinho deste mundo,

Sertão vivo...
de bicho grilo,
de pirilampo e alazão,

E atravesso e ando, e busco, e cavo e divago minha razão de ser vivente.

Ê sertão meu, alma minha.

2 comentários:

Anônimo disse...

lindo:)

td que eu queria agora era o calor do sertão na minha vida... ô frio maldito!
Duda

Anônimo disse...

Falando de Brasil, quantos mundos existem aqui, não é mesmo?
Sertões, Planícies verdejantes, mundos antônimos...
Esta é a nossa realidade...
Um dia, talvez, as coisas mudariam?
Jessica