Nós lá da roça "merece" o sol pra embelezar a plantação, "merece" a chuva pra acalentar aquele mundão de terra sem fim. Mas o de mais formoso é ela... que "alumia" o coração!
Ah! Seus olhos "faísca" boniteza! De manhãzinha o orvalho reflete sua delicadeza e quando ela sorri enche aquelas terras de riqueza!
Mas "que é só", que quando ela pede "nós faz", é brava por demais! E quando ela passa, até os caminhos se orgulham de tanta sutileza. É... Ela é assim.
O sol de "tardinha" se põe pra reverenciar tanta Realeza e a lua, sem demora, não tarda a "alumiá" tanta beleza!
Essa é Julieta, que enche de graça a vida e acende o coração das infinitas terras daquele mundão!
* Para minha avó querida, Julieta, te amo tanto, tanto!
sexta-feira, novembro 28, 2008
quinta-feira, novembro 27, 2008
Vestido
A tarde vestida de paixão,
meu peito também.
Leve, meu vestido, dança,
no ritmo dos temporais,
estação das paixões.
Meu olhar desvairado,
danço delirante,
redemoinho.
Eu, a tarde e meu vestido,
vestido de paixão,
a tarde também.
meu peito também.
Leve, meu vestido, dança,
no ritmo dos temporais,
estação das paixões.
Meu olhar desvairado,
danço delirante,
redemoinho.
Eu, a tarde e meu vestido,
vestido de paixão,
a tarde também.
segunda-feira, setembro 29, 2008
Ser indivisível
Ela, um todo dúbia,
tão forte e frágil...
seu corpo no dele,
descansou seu peso duplo,
sua gravidade,
tudo de bom e ruim...
branco e preto,
limitado e o contrário...
tudo pousado ali,
no corpo dele...
no vigor de quem amava
aquela criatura dúbia,
um ser indivisível.
tão forte e frágil...
seu corpo no dele,
descansou seu peso duplo,
sua gravidade,
tudo de bom e ruim...
branco e preto,
limitado e o contrário...
tudo pousado ali,
no corpo dele...
no vigor de quem amava
aquela criatura dúbia,
um ser indivisível.
sexta-feira, setembro 26, 2008
O CORPO
o corpo que rola
rola o corpo na terra
o corpo rola... rola...
rola e rala... rala...
o corpo que rola.
rola o corpo na terra
o corpo rola... rola...
rola e rala... rala...
o corpo que rola.
quarta-feira, setembro 17, 2008
terça-feira, agosto 19, 2008
amarras
o tempo passa... e a gente desaprende...
é... desaprende a ser leve, e veste a pressa.
desaprende o demorado, e veste a hora marcada.
desaprende o riso, e veste um corpo rijo.
é... a gente desaprende a ser solto...
o tempo passa... a gente se amarra,
a gente aprende e se prende.
é... desaprende a ser leve, e veste a pressa.
desaprende o demorado, e veste a hora marcada.
desaprende o riso, e veste um corpo rijo.
é... a gente desaprende a ser solto...
o tempo passa... a gente se amarra,
a gente aprende e se prende.
terça-feira, agosto 05, 2008
Dia de festa, e eu sorrio.
Firmamento.
No céu um azul divertido, azul que azuleja, que arrebata... essa cor que brota... por todos os lados. Dia de festa, e eu sorrio.
segunda-feira, junho 23, 2008
sexta-feira, junho 13, 2008
terça-feira, junho 10, 2008
Eh Mon Sertão
(Tive a honra de ter alguns textos meus, dentre eles o
Ê Sertão Meu , traduzido para o francês por Alice Mascarenhas * Obrigada Alice!)
Je traverse le sertão de mon âme
des pierres,
des rivières,
et des herbes pâles,
Dans ce sertão que je traverse
de vilains reptiles,
libres quadrupèdes,
et aussi des papillons bleus,
Grand sertão…
au soleil ardent,
au ciel très profond,
et à la pluie qui lave et rassasie chaque petit morceau de ce monde,
Sertão vivant…
des écolos,
des vers luisants et des chevaux,
Et je le traverse et je marche, et je cherche, et je creuse et je divague
ma raison d’être vivant.
Eh mon sertão, mon âme.
Ê Sertão Meu , traduzido para o francês por Alice Mascarenhas * Obrigada Alice!)
Je traverse le sertão de mon âme
des pierres,
des rivières,
et des herbes pâles,
Dans ce sertão que je traverse
de vilains reptiles,
libres quadrupèdes,
et aussi des papillons bleus,
Grand sertão…
au soleil ardent,
au ciel très profond,
et à la pluie qui lave et rassasie chaque petit morceau de ce monde,
Sertão vivant…
des écolos,
des vers luisants et des chevaux,
Et je le traverse et je marche, et je cherche, et je creuse et je divague
ma raison d’être vivant.
Eh mon sertão, mon âme.
segunda-feira, junho 09, 2008
sexta-feira, junho 06, 2008
meu lindo e BELO HORIZONTE
quando o Horizonte se apresenta ... meus sonhos podem ver os caminhos ... e tão belos, tão cheios de vida ... meu Belo Horizonte.
:)
sexta-feira, maio 30, 2008
INTEIRO
Sonhe com toda sua força
até que seus músculos ajam involuntariamente,
lute com todo seu desejo
até que seus pensamentos ultrapassem os limites da razão.
Assim, tudo valerá os passos dados,
os caminhos tortos...
valerá a Vida...
em busca do ser pleno, repleto...
INTEIRO.
até que seus músculos ajam involuntariamente,
lute com todo seu desejo
até que seus pensamentos ultrapassem os limites da razão.
Assim, tudo valerá os passos dados,
os caminhos tortos...
valerá a Vida...
em busca do ser pleno, repleto...
INTEIRO.
quarta-feira, maio 28, 2008
Filha da Vida
Sou do riso alto,
do passo largo,
sou das lágrimas que transbordam,
do abraço que aquece,
sou da paixão que acelera e perde o rumo.
Sou tudo que brota,
sou o que suga,
o que floresce,
sou dos que sorvem o alimento,
das cores vivas.
Sou filha da Vida.
do passo largo,
sou das lágrimas que transbordam,
do abraço que aquece,
sou da paixão que acelera e perde o rumo.
Sou tudo que brota,
sou o que suga,
o que floresce,
sou dos que sorvem o alimento,
das cores vivas.
Sou filha da Vida.
segunda-feira, maio 05, 2008
Milagres
Milagres não existem,
existe sim a força do amor
e a ternura dos que o carregam no peito e na alma.
Milagres não existem,
existe sim o vigor da alegria
e o júbilo daqueles que a tem como amuleto.
Milagres não existem,
existe sim a intensidade da fé
e a solidez daqueles que a tem como esteio na caminhada.
Milagres não existem...
Existe sim a beleza destes sentimentos,
que causam um efeito mágico,
quase milagroso...
existe sim a força do amor
e a ternura dos que o carregam no peito e na alma.
Milagres não existem,
existe sim o vigor da alegria
e o júbilo daqueles que a tem como amuleto.
Milagres não existem,
existe sim a intensidade da fé
e a solidez daqueles que a tem como esteio na caminhada.
Milagres não existem...
Existe sim a beleza destes sentimentos,
que causam um efeito mágico,
quase milagroso...
segunda-feira, abril 28, 2008
dias
os ventos vem e vão,
as tempestades nutrem o rio,
o sol seca a lama,
a brisa refresca meu corpo,
a noite revela as sombras,
os dias,
as noites,
os meses e anos...
sempre tão iguais e dissemelhantes.
revelam o caminhar constante,
o trote quase errante,
o vacilar e sim... o passo firme,
audaz e cheio de esperança, sempre.
e que venha o dia,
a noite,
meses e anos,
e que me sorria a Vida!
as tempestades nutrem o rio,
o sol seca a lama,
a brisa refresca meu corpo,
a noite revela as sombras,
os dias,
as noites,
os meses e anos...
sempre tão iguais e dissemelhantes.
revelam o caminhar constante,
o trote quase errante,
o vacilar e sim... o passo firme,
audaz e cheio de esperança, sempre.
e que venha o dia,
a noite,
meses e anos,
e que me sorria a Vida!
domingo, abril 13, 2008
Faísca
É uma faísca fascinante... que provoca meu olhar...
quando vejo o amor refletido nos olhos dele...
Parece que todo o brilho da lua se refugiou ali...
Fascinante centelha.
Misteriosa e bela.
quando vejo o amor refletido nos olhos dele...
Parece que todo o brilho da lua se refugiou ali...
Fascinante centelha.
Misteriosa e bela.
sexta-feira, março 14, 2008
Ignorância
É engraçado mas, você já percebeu que todas as pessoas dotadas de ignorância são também avarentas?... Sempre que preciso de um pouquinho do seu dote estúpido, seu portador nunca me dá, nem me empresta!
Tá aí, coisas da mediocridade, custava emprestar só um pouquinho?!!!
Tá aí, coisas da mediocridade, custava emprestar só um pouquinho?!!!
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Minha voz
Minha voz irá encher seu vazio,
irá inundar sua seca,
matar sua sede.
Minha voz irá trazê-lo à Vida,
essa é a razão da melodia,
da harmonia,
essa é a razão, o porque canto.
irá inundar sua seca,
matar sua sede.
Minha voz irá trazê-lo à Vida,
essa é a razão da melodia,
da harmonia,
essa é a razão, o porque canto.
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
... palavras...
... as palavras não me dóem,
o que dói é o modo como saem daquela boca...
o que dói é o jeito que apunhalam meu peito...
o que dói é o modo como saem daquela boca...
o que dói é o jeito que apunhalam meu peito...
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Sopro Divino
“as vezes o amor nos pega de surpresa... como posso não sorrir e abrir minha alma para ele? Ser tão pequenino e ingênuo... nos arrebata a alma e tudo que temos de bonito parece florescer, é simples assim... o Sopro Divino é seu trunfo... inunda nossas vidas e o amor cresce delicado e forte.. é... ele é assim... Divino!”
para o João, amor da Dindinha! Lindo... lindo!
segunda-feira, janeiro 28, 2008
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