segunda-feira, outubro 29, 2007

Dou de ombros

Dou de ombros pro medo
e planto o canto do vento.

Dou de ombros para aqueles que fingem sentir o que sinto
e colho a esperança que brota e floresce.

Sinto que o sol me abraça, me aquece
e espanta o frio daquele sentimento.

Dou de ombros, não invento,
dou basta àqueles que insistem no desalento.

Pois meu céu, quero mais azul,
meu caminhar mais dançante,
meu sorriso, largo e aparente.

Dou de ombros... e sigo em frente!

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