quinta-feira, janeiro 20, 2011

Não estou só.

Não estou só,
tanto penso,
que escrevo,
tanto falo (a mim)
que acredito.

Existe algo além,
afora entendimento,
não minto,
garanto o que sinto.

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tive um sonho
risos largos nao cabiam nas bocas
eu e meu amigo
palavras sobravam no vocabulário
jurei que nao mais escreveria
jurei que nao mais me ocuparia
na saudade
na dúvida
na falta
o sonho virou poesia
sinto saudades.


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Fico imaginando "pra"onde vão os tempos
se é que eles vão "pra" algum lugar
se é que eles existiram
Eu sei que é meio piegas dizer que o tempo não pára e que ele se perde
às vezes, como lágrimas na chuva
Mas não me refiro a esse tempo,
entidade efêmera e por vezes assustadora
O meu canto é sobre os tempos
Bons, inesquecíveis
Que nos deixavam perplexos, entorpecidos de riso
Jovens
Fico imaginando "pra" onde vão os tempos
Saudades em dobro.

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