Velejar,
eu estava lá,
mar adentro,
meu pensamento.
Intenso, puro e fundo,
como o infinito daquele lugar.
Proa afora e nada como o vento,
pra espantar o que invento,
peito aberto e sofrimento.
Abro os olhos e cega vejo,
a forte brisa que me engole,
e frágil me absorve,
com pesar vem revelar...
Aqueles olhos não eram meus,
eram do mar...
Um comentário:
o frágil também me absorve.
existe solução?
ou melhor, precisa de solução?
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