terça-feira, novembro 09, 2010

Vale a pena o caminhar


E eu que pensava que a lida seria dócil comigo,

que o amigo seria par e nunca finito,
que a água não seria um vício,
que eu não teria suplício,
que a vida não seria difícil, puro engano.
Ela é dura como a rocha no lajedão, 
escorregadia como o lodo, cor limão,
e tem gosto... gosto que bem gosto
amargo e doce de esperança,
que nesse invento, reinvento,
mais dia, menos vento, a lida da vida se revela em euforia,
prazer, aprazia, é... há fantasia... e hei de continuar.
Vale a pena o caminhar.

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