quinta-feira, março 23, 2006

Consome

Essa saudade me consome... nunca some.
Um calafrio agudo, musgo.
No passado vejo recortes felizes, entremeios... o sim e o não.
A saudade me consome como um cão encoleirado. Irado ele luta ao revés, uivos dilatados...
Tons de cinza, profundos abismos, entremeios... o aconchego e o abandono.
Eu conto os dias,
dor imensa,
não cessa,
angústia,
peno e choro,
pranto manso e canso...
No compasso sigo o ritmo medido, harmonia entre a dor e a magia.
Fria a artéria pulsa e latente geme... a saudade me consome...
Não há solução.

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