Cinzas espalhadas pela casa,
densas camadas.
Ontem revirei as gavetas e encontrei a caixa.
suspiros lá...
memórias dançavam...
mergulhei...
rubras lembranças.
Sempre saltam como numa tela de cinema,
suaves,
aveludadas,
quase como uma pintura, daquelas que atraem e prendem o olhar.
Quanta poeira...
densidade...
intensidade...
opacidade...
derivo, passo a mão, fixo o olhar,
lá estavam elas...
MINHAS HISTÓRIAS.
2 comentários:
e de tão pequenina nasce uma beleza gigante.
ainda bem que estou nesse meinho das suas histórias, mesmo que como um cisquinho espalhado na imensidão do seu chão.
olha isso:
"Navio que partes para longe,
Por que é que, ao contrário dos outros,
Não fico, depois de desapareceres, com saudades de ti?
Porque quando te não vejo, deixaste de existir.
E se se tem saudades do que não existe,
Sente-se em relação a cousa nenhuma;
Não é do navio, é de nós, que sentimos saudades".
alberto caieiro
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amo!
Lindo!
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