segunda-feira, janeiro 28, 2008
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Aquele pássaro
Cadê aquela razão que pairava por aqui,
voou feito passarinho assustado quando me aproximei...
Então hoje sorrio e bebo da fonte da liberdade,
essencial para minha vida, meu sorriso
bebo dessa água que me inqueta e alimenta...
e o passarinho voa!
Liberta eu pulo pro abismo, grito e salto...
Estou nos ares,
sujeito aos ventos e tempestades,
trovões e claridades!
Vejo horizontes azuis,
e quando olho bem ali
aquele passarinho,
absolutamente necessário,
em razantes sempre ao meu lado!
voou feito passarinho assustado quando me aproximei...
Então hoje sorrio e bebo da fonte da liberdade,
essencial para minha vida, meu sorriso
bebo dessa água que me inqueta e alimenta...
e o passarinho voa!
Liberta eu pulo pro abismo, grito e salto...
Estou nos ares,
sujeito aos ventos e tempestades,
trovões e claridades!
Vejo horizontes azuis,
e quando olho bem ali
aquele passarinho,
absolutamente necessário,
em razantes sempre ao meu lado!
segunda-feira, outubro 29, 2007
Dou de ombros
Dou de ombros pro medo
e planto o canto do vento.
Dou de ombros para aqueles que fingem sentir o que sinto
e colho a esperança que brota e floresce.
Sinto que o sol me abraça, me aquece
e espanta o frio daquele sentimento.
Dou de ombros, não invento,
dou basta àqueles que insistem no desalento.
Pois meu céu, quero mais azul,
meu caminhar mais dançante,
meu sorriso, largo e aparente.
Dou de ombros... e sigo em frente!
e planto o canto do vento.
Dou de ombros para aqueles que fingem sentir o que sinto
e colho a esperança que brota e floresce.
Sinto que o sol me abraça, me aquece
e espanta o frio daquele sentimento.
Dou de ombros, não invento,
dou basta àqueles que insistem no desalento.
Pois meu céu, quero mais azul,
meu caminhar mais dançante,
meu sorriso, largo e aparente.
Dou de ombros... e sigo em frente!
Vida
Corro embaixo da chuva
molho o corpo suado
seco com o vento ameno
bebo a água da bica
sustento minha alma
que dança e sorri para a vida
movimento intenso
esperança e fé
coisa Divina!
molho o corpo suado
seco com o vento ameno
bebo a água da bica
sustento minha alma
que dança e sorri para a vida
movimento intenso
esperança e fé
coisa Divina!
quinta-feira, outubro 11, 2007
Poros meus (II)
Não canto para comunicar
canto as extremidades do meu corpo
pranto santo
riso solto
cadência
meu caminhar
canto o movimento
força
miséria
emoção
isso vem de dentro, é concreto
da alma, essa incorpórea
não canto para comunicar
desato tudo
apenas canto
de braços abertos
e coração destampado
trasbordo alma minha
poros meus.
Por isso canto.
canto as extremidades do meu corpo
pranto santo
riso solto
cadência
meu caminhar
canto o movimento
força
miséria
emoção
isso vem de dentro, é concreto
da alma, essa incorpórea
não canto para comunicar
desato tudo
apenas canto
de braços abertos
e coração destampado
trasbordo alma minha
poros meus.
Por isso canto.
sexta-feira, setembro 21, 2007
Ainda inocente
Quem dera eu fosse criança,
quem dera ainda inocente,
entregue à magia dos ventos,
aos encantos da mente...
quem dera eu fosse criança,
entregue à graça da Vida,
entregue às fantasias
à sorte contente...
quem dera eu fosse criança,
entregue aos risos frouxos,
aos saltos, texturas e cores,
entregue aos sonhos pulsantes...
é... quem dera eu fosse criança,
quem dera ainda inocente.
segunda-feira, agosto 27, 2007
Divido meu caminhar
eu divido o que como,
o que bebo,
a taça e o amuleto.
eu divido o vinho,
o sangue e o travesseiro.
divido meus lençóis e meu contentamento.
porções de dias lentos,
o vazio e o cheio,
o passo forte e o vacilar.
divido sim,
a vida,
a cama,
minha soma,
meu sonhar.
com ele vale a pena o caminhar.
Para ele, o Fernando, motivo do meu sorriso ser mais largo!
o que bebo,
a taça e o amuleto.
eu divido o vinho,
o sangue e o travesseiro.
divido meus lençóis e meu contentamento.
porções de dias lentos,
o vazio e o cheio,
o passo forte e o vacilar.
divido sim,
a vida,
a cama,
minha soma,
meu sonhar.
com ele vale a pena o caminhar.
Para ele, o Fernando, motivo do meu sorriso ser mais largo!
sexta-feira, agosto 24, 2007
terça-feira, julho 31, 2007
Cumplicidade
Uma face lava a outra
e as mãos se aquecem
os lábios emudecem
nada de ilusão
o silêncio é puro
e o pranto, santo
e minha face, sua face.
e as mãos se aquecem
os lábios emudecem
nada de ilusão
o silêncio é puro
e o pranto, santo
e minha face, sua face.
quinta-feira, junho 28, 2007
... o ciúme é assim
o ciúme é assim...
liquido denso
suco branco
que enche o copo
meio copo
cheio o copo
farta o copo
e abundante...
derrama
e no chão
preenche o ladrilho
é...
e some o brilho...
o ciúme é assim.
liquido denso
suco branco
que enche o copo
meio copo
cheio o copo
farta o copo
e abundante...
derrama
e no chão
preenche o ladrilho
é...
e some o brilho...
o ciúme é assim.
sexta-feira, junho 01, 2007
Ê sertão meu
Atravesso o sertão da minha alma
pedras,
rios
e pálidos capins,
Neste sertão que atravesso
répteis vis,
livres quadrúpedes,
e também borboletas anis,
Grande sertão...
de sol ardente,
de céu muito fundo,
e de chuva que lava e sacia cada pedacinho deste mundo,
Sertão vivo...
de bicho grilo,
de pirilampo e alazão,
E atravesso e ando, e busco, e cavo e divago minha razão de ser vivente.
Ê sertão meu, alma minha.
pedras,
rios
e pálidos capins,
Neste sertão que atravesso
répteis vis,
livres quadrúpedes,
e também borboletas anis,
Grande sertão...
de sol ardente,
de céu muito fundo,
e de chuva que lava e sacia cada pedacinho deste mundo,
Sertão vivo...
de bicho grilo,
de pirilampo e alazão,
E atravesso e ando, e busco, e cavo e divago minha razão de ser vivente.
Ê sertão meu, alma minha.
segunda-feira, maio 07, 2007
quinta-feira, maio 03, 2007
quarta-feira, abril 25, 2007
... me perdôo
me perdôo pelo ódio que as vezes sinto do mundo,
me perdôo pela ira aliada a mágoa que corre em minhas veias,
me perdôo pela solidão que por vezes assola minha vida,
me perdôo por perseguir tolas intrigas,
sim, me perdôo,
pois sou osso,
sou gente,
carne e sangue quente...
sou aquilo que nasce,
sobrevive e admite
é no perdão que se dissipam as negras nuvens de minh´alma.
me perdôo pela ira aliada a mágoa que corre em minhas veias,
me perdôo pela solidão que por vezes assola minha vida,
me perdôo por perseguir tolas intrigas,
sim, me perdôo,
pois sou osso,
sou gente,
carne e sangue quente...
sou aquilo que nasce,
sobrevive e admite
é no perdão que se dissipam as negras nuvens de minh´alma.
sexta-feira, abril 20, 2007
Minha mãe, sorte minha!
Tive uma grande sorte na vida! Deus me deu a mãe que tenho. Minha mãezinha, mâinha, mamy... é... meu colo, meu solo, meu banho morno, meu agasalho, é... ela é a azeitona da minha empada, assim... imprescindível.
Amanhã é dia dela, bom seria se o presente fosse um mundo de sonhos, balões coloridos, muitas flores e a paz em suas mãos, sei que este último ela dividiria com aprazia, sem susto ou receio!
Mãe, minha mãe querida, ela é assim... divina presença, a lua do meu mar, a brisa da minha manhã... como dizer o amor que guardo no peito, e além dele a gratidão por ser também meu pai, essa é minha mãe. Sorte minha!
Para Ivete, quem me gerou, me deu amor e me mostrou o caminho.
Amanhã é dia dela, bom seria se o presente fosse um mundo de sonhos, balões coloridos, muitas flores e a paz em suas mãos, sei que este último ela dividiria com aprazia, sem susto ou receio!
Mãe, minha mãe querida, ela é assim... divina presença, a lua do meu mar, a brisa da minha manhã... como dizer o amor que guardo no peito, e além dele a gratidão por ser também meu pai, essa é minha mãe. Sorte minha!
Para Ivete, quem me gerou, me deu amor e me mostrou o caminho.
terça-feira, abril 17, 2007
Harmonia
A harmonia é mais importante que qualquer outro "evento" que abraça a alma, pois é com ela, com a harmonia, que você se torna capaz de atribuir sentidos mais valiosos, mais ricos, mais saborosos e belos a tudo que está a sua volta. Este é sem dúvida um dos segredos, mas continuo a procura, sempre... é preciso mergulhar...
Ela
ela
uma pessoa comum
sobre a soleira iluminada
uma moça acanhada
sob o sol de manhã
ela
uma pessoa comum
sobre a soleira iluminada
pensa leve
olhar ao longe
sente a brisa polar
ela
uma mulher ao acaso
se encanta e canta
sempre na corda bamba
da brisa
da lida
e claro, da vida
ela
sobre a soleira iluminada
uma pessoa comum.
uma pessoa comum
sobre a soleira iluminada
uma moça acanhada
sob o sol de manhã
ela
uma pessoa comum
sobre a soleira iluminada
pensa leve
olhar ao longe
sente a brisa polar
ela
uma mulher ao acaso
se encanta e canta
sempre na corda bamba
da brisa
da lida
e claro, da vida
ela
sobre a soleira iluminada
uma pessoa comum.
sexta-feira, abril 13, 2007
quinta-feira, março 29, 2007
(...) minutos de ameaça (...)
hoje... melhor esquecer, mas preciso escrever... esta é minha arma... meu viver.
momentos de angústia... roubaram nossa paz, furtaram nosso azul... é, ganhamos mais um sobrenome, o medo. e ele insiste em tomar nossa calma e o temor visita nossa alma.
hoje... alvoroçam nosso sangue! mas há de haver uma saída! não faremos nada? qual será a linha da chegada? verdade que estamos rodeados de mentes fétidas, pobres almas, que ferem, violentam, molestam, machucam, podres medíocres! o nada como ocupação, o crime sua razão... vermes dementes.
mas não seqüestram nossa moral, não destroem nossa ética e jamais nosso caráter, "coisa" de gente "decente", de ser "humano", mentecaptos não conhecem este valor... aquelas almas sem atributos e muito rancor, "seres" outros que não são gente, seres deprimentes, são mesmo delinqüentes.
mas há de haver uma saída! pois acredito em "gente", essa insistente, trabalhadora e envolvente, gente de fé e esperança... brilho e perseverança, é... e eu que insisto em acreditar nisso, por isso vivo, respiro e grito: HÁ DE HAVER UMA SAÍDA! QUERO DE VOLTA MEU CÉU! MEU SOL! MEU VENTO E MEU CONTENTAMENTO!
momentos de angústia... roubaram nossa paz, furtaram nosso azul... é, ganhamos mais um sobrenome, o medo. e ele insiste em tomar nossa calma e o temor visita nossa alma.
hoje... alvoroçam nosso sangue! mas há de haver uma saída! não faremos nada? qual será a linha da chegada? verdade que estamos rodeados de mentes fétidas, pobres almas, que ferem, violentam, molestam, machucam, podres medíocres! o nada como ocupação, o crime sua razão... vermes dementes.
mas não seqüestram nossa moral, não destroem nossa ética e jamais nosso caráter, "coisa" de gente "decente", de ser "humano", mentecaptos não conhecem este valor... aquelas almas sem atributos e muito rancor, "seres" outros que não são gente, seres deprimentes, são mesmo delinqüentes.
mas há de haver uma saída! pois acredito em "gente", essa insistente, trabalhadora e envolvente, gente de fé e esperança... brilho e perseverança, é... e eu que insisto em acreditar nisso, por isso vivo, respiro e grito: HÁ DE HAVER UMA SAÍDA! QUERO DE VOLTA MEU CÉU! MEU SOL! MEU VENTO E MEU CONTENTAMENTO!
quinta-feira, março 22, 2007
Coloridamente cinza
Um céu cinza, coloridamente cinza... nada opaco!
Meus passos ficam menos densos nesses dias... simples assim...
coloridamente cinza... nada opaco!
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